sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Sally'entando, o auto-retrato na terceira pessoa.

Uma pequena rapariga, talvez não tão pequena assim, nos seus dezasseis anos (quase dezassete!), já passou por tanto e talvez não tenha passado por nada, quem sabe?! É relativo…

Tem uma vida secreta, que só alguns conhecem, desconhecida e indiferente para tantos outros. É feliz na tristeza, pois a vida nem sempre dá para sorrir, mas ela dá-lhe a volta! Quem não conhece não gosta, raro é quando conhece e continua a não gostar.

Vai com a música, vem com o coração escondido numa parede fria e opaca, á primeira vista inquebrável, quando viste da perto nota-se quão frágil a parede é.

Chamam-lhe sádica e também macabra, mas não percebe a razão.

Perde-se pelas letras que fogem da sua caneta, encontra-se em imagens e recordações.

Não tem a vida perfeita, vai trabalhando para torna-la melhor.

Também chora, também grita, também sente mesmo que o esconda atrás do permanente sorriso, ela disfarçadamente chora enquanto sorri.

Não consegue ver o mal nas pessoas com cara de anjo, além de tudo é ingénua.

Vive no seu próprio mundo confusa, inquieta, desajeitada e pensativa.

E então apresento-te a Sally, a sonhadora.

Com amor, Sally.

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