quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Noite Fria


Pela noite escura saímos de volta a casa. Noite fria. Já nao sentia as mãos e os pés estavam já gelados, todo o meu corpo estremecia, recostei-me no banco do carro a ouvir aquele relato chato de um qualquer jogo de futebol, erroscada em mim mesma, abraçando os meus joelhos doridos do frio olhei a lua, tão intocavel, tão perfeita, tão constante. Segui-a com o meu olhar pesado do sono e do frio até desaparecer no meio das árvores escuras e imóveis, até só restar a luz dos faróis que realçavem o nevoeiro espesso. O frio apoderava-se de cada centimetro do meu corpo, até adormecer, gelada.
Com amor, Sally.

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