Uma pequena
rapariga, talvez não tão pequena assim, nos seus dezasseis anos (quase dezassete!), já passou por tanto e talvez não tenha passado por nada, quem sabe?! É relativo…
Tem uma vida secreta, que só alguns conhecem, desconhecida e indiferente para tantos outros. É feliz na tristeza, pois a vida nem sempre dá para sorrir, mas ela dá-lhe a volta! Quem não conhece não gosta, raro é quando conhece e continua a não gostar.
Vai com a música, vem com o coração escondido numa parede fria e opaca, á primeira vista inquebrável, quando viste da perto nota-se quão frágil a parede é.
Chamam-lhe sádica e também macabra, mas não percebe a razão.
Perde-se pelas letras que fogem da sua caneta, encontra-se em imagens e recordações.
Não tem a vida perfeita, vai trabalhando para torna-la melhor.
Também chora, também grita, também sente mesmo que o esconda atrás do permanente sorriso, ela disfarçadamente chora enquanto sorri.
Não consegue ver o mal nas pessoas com cara de anjo, além de tudo é ingénua.
Vive no seu próprio mundo confusa, inquieta, desajeitada e pensativa.
E então apresento-te a Sally, a sonhadora.
Com amor, Sally.