segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Dentro da tua alma cansada, o teu coração está a morrer
quinta-feira, 7 de abril de 2011
A Lembrança

O passado persegue-nos por entre gostas de chuva. E quando uma gota cai numa poça todo o seu reflexo fica desfocado. Há algo novo e enquanto as águas vibraremo pensamento fica disperso, mas assim que as águas parame o reflexo fica nitido de novo, todas as lembranças voltam, todos os pesadelos e tristezas voltam a estar presentes na nossa mente.
sábado, 5 de março de 2011
Voo De Liberdade

Sinto-me perdida em pensamentos, se sou o pequeno pássaro que me disseram, sou o pássaro que observa para poder voar. Estou a observar cada movimento, o olhar em frente, toda a concentração e o impulso. O impulso que nos faz oscilar pelo vazio da primavera, numa queda livre sublime e quando todos prevêem o embater do corpo no chão, as belas e únicas asas revelam-se fazendo o corpo tomar uma trajectória inesperada, onde a altitude é recuperada lentamente, como se tudo estivesse em câmara lenta, as asas batem em delírios de loucura em busca de vida. A minha vez chegará e farei para que toda a gente ouça o meu canto de liberdade, farei com que cada lágrima seja substituída por um leve sorriso, um genuíno sorriso que mostre o que é a essência de liberdade.
Com amor, Sally.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Sol

Foi mais uma sensação única, o piano e a harpa, enquanto o desenho se formava desorganizado no papel branco sem graça, olhei para trás e pelas janelas embaciadas entrava o sol que me aquecia a pele, brilhante e único que faziam daquele um momento perfeito, não se ouviam as vozes, via-se apenas a concentração de cada um na sala, o pincel ia deixando as cores leves e bonitas fluírem.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
A Persistência da Memória
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Inspiração

Sentou-se em frente da sua máquina de escrever, fumando o seu cigarro e olhando o vazio, procurando inspiração. Tudo o que o fazia feliz já outrora fora escrito, tudo o que o entristecia completava folhas de papel sujo. Já tinha escrito sobre o amor, sobre a saudade, sobre lágrimas, chuva e tristeza, sobre música, o voar dos pássaros e o andar desalinhado dos desconhecidos, mas tudo aquilo tinha já perdido o seu encanto quando não sabia mais o que sentia, nem se sentia. Sentia apenas fúria por palavras embonecadas não saírem mais da sua imaginação. Sentiu-se um nada nas mãos de um todo.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Felicidade

Olhei pela janela, procurei felicidade num sol, procurei alegria num céu azul, procurei divertimento em pequenos corpos, mas o dia estava chuvoso, o céu nublado e cinzento, as crianças esconderam-se da chuva e do frio. Desesperei por precisar de sol, calor e alegria, mas logo percebi que procurava felicidade alheia, enquanto escondia a que me pertencia junto ao coração.
domingo, 2 de janeiro de 2011
Erro
sábado, 25 de dezembro de 2010
O Fim do Outono

Viu as folhas secas caírem lá fora sem esperança de voltarem ao cimo da árvore e brilharem na primavera seguinte, observou o Outono decorrer lá fora, enquanto a sua pele envelhecida pelo tempo desidratava e formava um percurso para lágrimas que jamais desejava até ao seu coração para e a última folha cair morta no chão.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Chuva

Porque a chuva cai lá fora, impiedosa e fria, sublime e solitária. Cai sobre as mentes cheias de pensamentos, cai em forma de alívio. Cria a melodia do inverno, por entre aqueles que voam em sinal de liberdade. Porque a chuva é a liberdade dos meus olhos e o descanso do meu coração, ainda quente dos teus beijos.
Com amor, Sally.