Devolveste-me o sorriso que o fim-de-semana me roubou. Não há mais como dizer que não, não renegarei mais os sentimentos que escondo e que tu sabes ler, o passado não passa de passado distante e merecedor de ser esquecido.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Procura-se Título!
Devolveste-me o sorriso que o fim-de-semana me roubou. Não há mais como dizer que não, não renegarei mais os sentimentos que escondo e que tu sabes ler, o passado não passa de passado distante e merecedor de ser esquecido.
domingo, 28 de novembro de 2010
Lembranças
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Noite Fria
Pela noite escura saímos de volta a casa. Noite fria. Já nao sentia as mãos e os pés estavam já gelados, todo o meu corpo estremecia, recostei-me no banco do carro a ouvir aquele relato chato de um qualquer jogo de futebol, erroscada em mim mesma, abraçando os meus joelhos doridos do frio olhei a lua, tão intocavel, tão perfeita, tão constante. Segui-a com o meu olhar pesado do sono e do frio até desaparecer no meio das árvores escuras e imóveis, até só restar a luz dos faróis que realçavem o nevoeiro espesso. O frio apoderava-se de cada centimetro do meu corpo, até adormecer, gelada.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Mentira
domingo, 21 de novembro de 2010
Caixa de música
Dentro da caixa de música, uma pequena bailarina dança como a chuva por entre a melodia do piano, uma pequena criança observa-a descobrindo a calma de todos os movimentos mecânicos da bailarina. A criança sonha com borboletas e as suas trajectórias intocáveis numa noite escura e fria onde a vida é silêncio e a morte um sorriso.
Com amor, Sally.
sábado, 20 de novembro de 2010
Memórias adormecidas
Talvez por não saber, ouvi a leve melodia viciante, assustadora, bonita e todas as minhas memórias voltaram ao presente. Todas elas, tão indesejadas.
Oh! Peço, memórias: afastem-se dos meus pensamentos. Quero incessantemente o presente de volta e toda a sua vivencia.
Afasta-te e leva-a contigo, acaba com as saudades no fundo do teu poço mais fundo, escuro e sombrio. Regela todas as memórias que contaminam o meu dia ensolarado. Fá-las desaparecer na eternidade para que não assombrem mais nenhuma noite em que a chuva caia.
Com amor, Sally.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Sally'entando, o auto-retrato na terceira pessoa.
Uma pequena rapariga, talvez não tão pequena assim, nos seus dezasseis anos (quase dezassete!), já passou por tanto e talvez não tenha passado por nada, quem sabe?! É relativo…
Tem uma vida secreta, que só alguns conhecem, desconhecida e indiferente para tantos outros. É feliz na tristeza, pois a vida nem sempre dá para sorrir, mas ela dá-lhe a volta! Quem não conhece não gosta, raro é quando conhece e continua a não gostar.
Vai com a música, vem com o coração escondido numa parede fria e opaca, á primeira vista inquebrável, quando viste da perto nota-se quão frágil a parede é.
Chamam-lhe sádica e também macabra, mas não percebe a razão.
Perde-se pelas letras que fogem da sua caneta, encontra-se em imagens e recordações.
Não tem a vida perfeita, vai trabalhando para torna-la melhor.
Também chora, também grita, também sente mesmo que o esconda atrás do permanente sorriso, ela disfarçadamente chora enquanto sorri.
Não consegue ver o mal nas pessoas com cara de anjo, além de tudo é ingénua.
Vive no seu próprio mundo confusa, inquieta, desajeitada e pensativa.
E então apresento-te a Sally, a sonhadora.